Por Maria Inês Campos

Arquivo para janeiro, 2014

A Sombra de cada um – Ferramenta para construir um futuro iluminado

menina na janelaHoje acordei determinada a fazer acontecer fatos que torne o meu dia especial, que seja hoje um marco para alguma conquista. Não especifiquei qual a conquista, muito menos em que momento do hoje ela vai ocorrer. O não especificar, apesar de eu possuir uma lista delas para ser alcançadas, implica em respeitar algumas leis básicas do Universo. É como entrar em casa e abrir todas as portas e janelas para a luz do sol entrar, ou parar de braços abertos em um campo para sentir o vento.

Experimente entrar em uma casa e abrir uma única janela e ordenar que o luz do sol entre por aquela janela. Experimente, também, colocar-se de braços abertos em um campo e pedir que o vento sopre, especificamente, da sua direita para a sua esquerda.

Qual a possibilidade de sua casa ser inundada pela luz solar? Qual a possibilidade do vento se fazer sentir na direção pedida? Esqueça das ferramentas meteorológicas e da possibilidade de chuva (está chovendo enquanto eu estou digitando). E não vale ficar girando até colocar os bracinhos de tal forma que o vento fique na direção desejada. Ah! Não vale mesmo!

Vamos use a sua capacidade de sonhar, imaginar e criar. Agora responda: – Qual a possibilidade de você atingir o seu objetivo condicionando de que maneira ele TEM que ocorrer?

É isso! O segredo é abrir-se para as inúmeras possibilidades que o Universo apresenta para alcançar o seu objetivo.

A minha estratégia é essa – hoje o dia VAI TER uma grande conquista para mim.

Estabeleci isso e abri-me para toda e qualquer possibilidade que o Universo me disponibiliza para que assim seja. Estar aberto para as possibilidades exige flexibilidade, ou seja, adequar-se rapidamente ao novo, ao inesperado, exige também “olhos de ver” para não perder um sinal sequer que indique o caminho para o seu objetivo, mesmo que ele esteja sutilmente disfarçado de obstáculo.

É preciso mais!

É necessário conhecermos a nossa sombra*, essa sombra que se manifesta na sensação de desconforto diante da ação do outro, nos dando o direito de criticar crenças e valores que desconhecemos ou discordamos. Tudo o que criticamos no outro, em geral, é reflexo do que rejeitamos em nós mesmos.

Embora, você leitor, pode pensar em qual é a novidade nessa afirmação, já que está amplamente dito e constatado, devo lhe dizer que não é tão simples assim, nossa sombra promove verdadeiros campeonatos de auto-sabotagem.

Estabelecemos o certo e o errado, a torto e direito, se me permitem o trocadilho infame. Estabelecemos regras, padrões e convenções como se fossem verdades imutáveis do alto da nossa sabedoria efêmera, tão efêmera quanto o nosso ciclo nesse planeta.

Comumente escondemos das pessoas amadas pensamentos, atitudes e emoções que julgamos inaceitáveis e assim criamos vergonha e culpa por possuir essas “falhas”.

 Em resumo: Sombra é a pessoa que preferiríamos não ser, mas somos.

Lógico que sabemos o quanto somos bons, generosos e tantas outras características positivas da nossa personalidade, só que temos, de brinde, características que julgamos serem negativas.  O nosso auto julgamento é tão severo que escondemos essas características até mesmo do nosso consciente. Essa ação, de fuga,nos sabota, fragilizando nossos sonhos e projetos de vida na própria base, já que a sombra bem guardada nos distancia do verdadeiro eu.

Como construir sob o desconhecido? Como querer ser melhor se o que somos está camuflado? Como projetar o futuro se desconhecemos o presente?

Sugiro alguns exercícios que podem trazer a tona a nossa sombra:

1- Fazer um levantamento do que mais lhe incomoda no outro. Esse levantamento deverá  ser livre de auto censura, simplesmente elenque sem achar certo ou errado estar incomodado com essa ou aquela atitude do outro.

2- Caminhe por um a um dos itens dessa lista e vá se perguntando o porquê lhe incomoda e só pare quando a resposta for consistente e crível para você. Você, muito provavelmente, vai concluir que cada item, se questionado a fundo, vai esbarrar em uma vivência desconfortável sua. Enfrente essa vivência, de-lhe um outro significado. Afugente a vergonha e a culpa que essa lembrança lhe traz. Reviva a emoção sentida. Realinhe a ação com uma emoção mais adequada, mais madura.

3- Perdoe-se, e libere todo e qualquer processo de culpa. Compreenda que precisamos aprender, que no processo de aprendizagem, o erro e a superação são elos importantes e imprescindíveis para a consolidação da aprendizagem. Podemos errar,podemos criar situações que nos envergonhe, podemos tentar quantas vezes quisermos, isso é viver.

A sombra é uma ferramenta maravilhosa que nos faz crescer, evoluir, alcançar a tão sonhada paz e ser feliz, basta arregaçar as mangas e cavar, remexer, reviver re-equacionar os próprios medos e culpas, através com o contato destemido com as nossa sombra.

Vamos começar?

* Sombra, em psicologia analítica, refere-se ao arquétipo que é o nosso ego mais sombrio. É, por assim dizer, a parte animalesca da personalidade humana. Para Carl Gustav Jung, esse arquétipo foi herdado das formas inferiores de vida através da longa evolução que levou ao ser humano. A sombra contém todas aquelas atividades e desejos que podem ser considerados imorais e violentos, aqueles que a sociedade, e até nós mesmos, não podemos aceitar. Ela nos leva a nos comportarmos de uma forma que normalmente não nos permitiríamos. E, quando isso ocorre, geralmente insistimos em afirmar que fomos acometidos por algo que estava além do nosso controle. Esse “algo” é a sombra, a parte primitiva da natureza do homem. Mas a sombra exerce também um outro papel, possui um aspecto positivo, uma vez que é responsável pela espontaneidade, pela criatividade, pelo insight e pela emoção profunda, características necessárias ao pleno desenvolvimento humano. Devemos tornar a nossa sombra mais clara possível.Procurando um trabalho partindo do interior para o exterior. A sombra é frequentemente projetada em outra pessoa, que aparece ao indivíduo como negativa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sombra_(psicologia)

Clareza e significação de metas.

11:07 da manhã desse sábado, 11/07/2014. Procuro datar e localizar esse “agora” no tempo.

Minha cabeça ainda voltada para as lembranças do sonho dessa noite, que, pela enésima vez tinha o mar como pano de fundo. Tenho sonhado, literalmente, muito com o mar ultimamente, que eu tenho paixão por ele já é público e notório, mas acho que o sonho é uma forma de viajar e sentir o prazer que, por hora não é viável.

Bem, deixemos o EU de lado e voltando ao trabalho que é necessário e tbm muito prazeroso coloco em uma folha de papel , no meu lindo escritório/consultório, nesse sábado ensolarado, várias idéias, conceitos e descobertas que penso ser interessante para a alimentação do blog caminhos do coaching.

Gosto de escrever, talvez mais do que de falar, no ato escrever não tenho interlocutores que interrompam a minha linha de pensamento e tbm não me intimido, já que o computador, aparentemente não possui olhinhos…rsrsrs.

Sei que posso passar uma imagem de orgulho impregnando minha personalidade; ao vivo e a cores passo isso, mas na verdade tenho uma timidez camuflada de coragem e uma coragem camuflada de arrogância.

Difícil de entender? Imagino.

Rio só de imaginar alguém lendo isso. Essa é a verdade que tenho hoje, e adoro que o computador não tenha olhos… Lógico que sei que alguém que leia isso no blog ou em qualquer outro lugar tem, necessariamente, olhos e pior que isso – tem cérebro e alma.  A minha audácia é limitada, não temo me expor, temo ser julgada e todo aquele que se expõe é julgado, de uma maneira ou de outra, não é? Seja complacente comigo, ou ao menos justo, sou uma pessoa extremamente generosa, e excelente educadora e ótima coach e ……. tá bom. Já parei!

Isso não é um diário, você deve estar pensando.

Não é mesmo um diário, o meu objetivo é utilizar esse meio para refletir e convidar pessoas para refletir. É colocar a minhas descobertas, crenças e valores na roda. Nessa roda das relações  interpessoais e intrapessoais que move o mundo e que se transforma na única ferramenta capaz de construir a felicidade do indivíduo e do grupo.

Como terapeuta me encontro, frequentemente, com pessoas que não estabelecem com clareza e significado, um propósito de vida. Ou, muitas vezes, estabelecem um propósito para apenas parte de sua vida. Algumas tem propósitos para o setor emocional, outras para o setor profissional, e outras, ainda, para o setor financeiro, sem esquecer aquelas que traçam propósitos para o setor espiritual.

Como se fosse possível nos dividirmos em fragmentos!

Nesse contexto fica quase inviável ser feliz.  Via de regra tem pessoas que determinam algum objetivo em todas as partes do curioso sistema de segmentar a VIDA, só que esquecem de alinhar esses objetivos, promovendo um conflito interior e gastando muito tempo em digladiar-se entre um e outro.

Não é raro que com duas ou três sessões de Coaching, consigamos, o cliente e eu, fazer os ajustes necessários para alinhar as diversas metas ao objetivo de vida do cliente, o que não significa na maior parte das vezes em mudar as mesmas, mas somente dar-lhe uma direção  nova e focada , transformando as partes do indivíduo em um todo coerente. É extremamente prazeroso  perceber o quanto essa ação- realinhamento –  pode transformar uma pessoa, o quanto de paz e motivação são construídas, através de um olhar atento, flexível e focado do Coach( terapeuta) sobre o Choachee(cliente).

Você pode e deve, de tempos em tempo, proceder no seu realinhamento de METAS sim, porque são metas que traçamos para a profissão, para o mental, para o físico, para o espiritual… enfim,  somos pessoas que tem metas para cada parte de um todo, o OBJETIVO é para o todo. Esse processo quase sempre ocorre sem a intervenção de um terapeuta, mas com um profissional tudo flui mais fácil, não é?

Realinhar metas, nesse caso, significa exatamente, determinar qual o seu OBJETIVO de vida. Ser feliz? Deixar um legado ? Aprender a Amar? Conquistar mais conhecimento? Conquistar respeito no seu meio profissional/pessoal?  O que você quer da sua vida hoje?

A partir da definição do objetivo trace as Metas em cada faceta da sua vida, e todas sem exceção, devem focar o seu objetivo.

Dica – Não busque o sucesso  e a felicidade sem antes saber o que lhe faz sentir-se feliz e realizado. Não se deixe levar pelo padrão social. Sinta-se. Questione-se. Posicione-se e só depois trace as SUAS metas.

Viver é mais do que sobreviver.

Pense a respeito

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Discutindo a Relação (D.R.)

Em mais um dia calorento, diante de uma mesa cheia de projetos mal começados e dois comprimidos de analgésicos “enfiado goela a baixo” com a clara intenção de expulsar uma insistente dor na coluna cervical que, teimosamente, cisma em  instalar-se na minha humilde residência mental já cansada e desfocada.

E vamos nós!

Vamos recomeçar a mesma estória que nasceu na data, local e hora do nosso choro primeiro. Essa estória aguarda cada gesto, olhar, pensar e palavra nossa para que possa escrever o próximo parágrafo.

Acabou 2013 e junto com ele, como era de costume,aliei-me a outras tantas pessoas que aproveitam a data para liberarem uma dose extra e forte de começar de novo.

Percebam que estou altamente musical hoje; de Ivan Lins a Chico Buarque. E por que não Michel Teló?

Bem, voltemos ao final de 2013 e as promessas coletivas de manter a motivação em alta em 2014. Assim como a maior parte das pessoas a minha esfuziante motivação meio que se desvaneceu ao passar das primeiras horas do ano iniciante.

Esse é o cenário onde estava eu, vivendo ao som do ar condicionado do meu escritório, entre uma atividade e outra quando chegou um e-mail comunicando-me que o Blog caminhosdocoaching.com.br estaria disposto a discutir nossa relação, afinal sentia-se abandonado e a solidão já doía-lhe n’alma.

Com um sorriso de canto de boca pus-me a ler aquela única frase que chegava através do e-mail.

Parei. Olhei ao redor e refleti sobre a célebre frase de Einstein:

“Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.”

Frase feita, digerível e portadora de uma filosofia de bolso sempre que colocada fora de um contexto significativo.

A partir dessa reflexão coloquei-me em ação (quase uma poesia, né?):

Chamei o tal blog as falas e determinada comecei a discutir a relação. (D.R.)

Disse-lhe o quanto eu estava zangada com ele, pois ele não me compreendia, negava-me, constantemente, a devolutiva que eu esperava. Isso sem contar as inúmeras vezes que me colocou em situação constrangedora, onde minha emoção ficava exposta, bem como o meu português ruim (Roberto Carlos).

Quantas e quantas vezes ele permitiu que outrem me corrigisse na ortografia, na estética e até nas ideias colocadas embasadas pobremente? E tudo isso de maneira sinuosa, já que em um primeiro momento fazia com que eu me  sentisse tão importante, criativa e inteligente!

Oh dor!!! Oh céus!! Oh vida!!!!

Pois bem, se é para discutir a relação aviso-o que o abandono foi necessário, porque só assim, ele, o blog, resolveu dar-me ouvidos!

Depois do desabafo concluo que a solução do problema não está em abandonar algo que já me fez tanto bem, nem tão pouco depositar expectativas exageradas em alguém que não seja eu mesma.

Daqui pra frente, tudo vai ser diferente (Roberto Carlos).

Reataremos.

Mas contextualizando o ensinamento de Albert Einstein, deixo claro que avaliarei a nossa relação de maneira mais flexível, acatando o seu silêncio como sinal de aprovação e buscando ações e soluções no consultório do Dr. Ego.

Passarei a não mais delegar aos outros assuntos de minha competência e levarei comigo em nossos encontros duas alianças: a determinação e a confiança. Assim sendo e estando bom para ambas as partes (Celso Russomano) determino que em 2014 façamos o nosso lar no castelo SUCESSO e tenhamos ao nosso redor um jardim bem cuidado com mudas de Paz, Sabedoria, Fé e as multicoloridas Esperança em penca.

Adotaremos o Desafio por filho e na capela do Amor faremos nossas orações diárias.

Que venha 2014!!

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