Por Maria Inês Campos

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Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Persistência.

Se existe uma coisa que mãe tem é essa tal de persistência e hoje, dia das mães, nada melhor para refletir e carregar como linha mestra para essa semana o velho e bom ditado popular:

“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.”

A história da humanidade está repleta de exemplos de perseverança e determinação, pessoas que perseguiram um ideal até as últimas consequências e fizeram da persistência o seu caminho para o sucesso e reconhecimento. Venceram barreiras tidas por intransponíveis e não desistiram nem diante do mais terrível algoz que é o desacreditar de si mesmo.

Gastaríamos horas explanando sobre Soichiro Honda, por exemplo, um rapaz sonhador que fez do seu sonho um ideal de vida a ser conquistado e nem mesmo a Segunda  Grande Guerra foi obstáculo para a sua persistência. Encontrou inúmeros nãos no seu caminho e nenhum o convenceu. Honda fez da flexibilidade a sua maior arma, e o mais importante: – Usou todos os obstáculos que encontrou para recriar caminhos. Furtou-se da inglória tarefa de lamentar-se.

Ficamos, por vezes, buscando sustentação para aprendizados óbvios. Pesquisamos biografias de pessoas famosas e distantes do nosso dia-a-dia para citar como exemplos de sucesso e realização. Tudo muito louvável, mas cabe aqui uma colocação: Será que de maneira inconsciente não buscamos exemplos distantes por querer justificar a nossa “preguiça” em colocá-los em prática?

Quem pode dar um exemplo de persistência tão bom quanto o de algumas mães que teimam em criar seus filhos apesar de tantas dificuldades?

Quem é mais persistente que uma mãe quando se determina a transformar, moldar, educar um ser humano, fazendo dele um ser íntegro e de caráter?

Quem melhor que uma mãe, esconde sua dor, suas lágrimas para fazer de sua cria um indivíduo mais doce e mais feliz?

Algumas mães fraquejam, outras vencem e outras ainda são vencidas, o que as faz diferentes é uma exclusiva capacidade de acreditar no seu filho, de vislumbrar uma luz em todo e qualquer túnel construído pela imperfeição do ser humano, e sempre achar uma saída ou uma justificativa para as deficiências de sua prole. Sou mãe, pertenço a uma classe que quando se percebeu grávida acreditou piamente que o mundo receberia, assim que parisse, um ser único, lindo, sábio, abençoado – seu filho! Essa classe de mães que infestam o planeta e que dão grandes exemplos de persistência e determinação.

A grande diferença entre essas mães e o Soichiro Honda é o foco; Soichiro focou em construir algo que trouxesse lucro e as mães focam em distribuir renda.. rsrsrs…. Bem, digamos que seja quase isso…..

Na verdade a diferença está em direcionar essa capacidade de querer que temos em algo e não desistir nunca, usar de flexibilidade quando necessário, redirecionar  fazendo adequações momentâneas de acordo com as circunstâncias, mobilizar recursos e acima de tudo acreditar sempre, impedindo que a lamentação corroa o seu querer.

Não se lamente, busque soluções, ache saídas, não perca tempo e oportunidade. Quando a lamentação, a peninha de si mesmo vira rotina acabamos por acreditar que é impossível e aí nos perdemos da persistência, sobrando o fracasso como companheiro. É isso que você quer?

Não. Claro que não!

Então faça do seu sonho profissional, sonho de consumo, sonho afetivo, sonho de sucesso ou de qualquer sonho que puder sonhar um filho e sendo assim foque sobre ele, p-e-r-s-i-s-t a , incansavelmente, sem uma única queixa, acredite que você pode e comece a sorrir agora porque 80% do caminho já estará percorrido.

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