O fato: Tropecei em uma pedra que estava no meu caminho.
A causa: Falta de atenção e planejamento
A consequência: Dor no dedo do pé
O aprendizado: Ande com atenção, defina o que você quer alcançar com os seus passos, para que você quer e como você quer.
Simples, não é?
Não. Não é simples!
Você já tropeçou em uma pedra? Qual a sua primeira reação? Xingar a pedra?
Parabéns se a resposta a essa última pergunta foi sim, isso significa que você é membro do clube de seres humanos “normais”. Ótimo!!
O único probleminha é que, se por um lado reagir xingando a pedra é normal, por outro, transferir esse tipo de reação impulsiva para acontecimentos mais complexos pode acarretar uma somatória absurda de conflitos. O que pode e deve ser feito é transferir aprendizado de situações simples para complexas.
Por exemplo: Um fato raríssimo é alguém ser pego traindo alguém, não é verdade?
E mesmo sendo assim muito raro proponho que vejamos a situação de vários ângulos, para isso vamos criar um fato envolvendo personagens hipotéticos. Eis a estória – João traiu Maria com Ana. Maria ficou sabendo e rompe com João. João entra em desespero e quer Maria de volta.
Maria sofre por sentir-se menor, menos amada e um pouco “burra”. A culpa é do João
João sofre por se sentir injustiçado, porque ele gosta da Maria e ela não podia descobrir a traição. A culpa é de quem contou.
Ana sofre por sentir-se melhor que a Maria e sem sorte no amor. A culpa é da Maria.
Nessa análise podemos perceber um excesso de culpados, muita dor e nada de positivo.
Sabemos que a culpa é um monstro que destrói auto estima e oportunidades de progresso. A culpa imobiliza, atrai punição, além de ser uma visão míope e variável como observamos na nossa estorinha de traição.
Aprendendo com os tropeços:
O fato: A traição de João
A causa: Falta de foco no seu objetivo – ter um relacionamento afetivo com Maria. Ausência de planejamento para viver esse relacionamento de maneira prazerosa e satisfatória.
A consequência: Sofrimento de Maria, João e Ana.
O aprendizado: Defina a sua intenção, foque, coloque toda a sua atenção no que você definiu como objetivo. Analise o quanto alcançar o objetivo traçado é importante para você. Responda a si mesmo quais os valores e crenças que lhe levaram à esse objetivo.
Pense;
1- Se nossos personagens usarem o fato para aplicar o aprendizado a vida pode ficar mais alegre e produtiva?
2- Demorar-se na dor modifica os fatos?
3- Maria, João e Ana devem priorizar uma resposta aos culpados ou dar ênfase a construção de novas metas em busca do objetivo de cada um?
4- Como você se comportaria? Considere teoria como teoria, e prática como ação tomada a partir de aprendizado.
Parece simplista essa colocação, não é?
Lembre-se que a culpa é processo paralisante e que quando culpamos o outro, a pedra do tropeço, ou debitamos a dor na conta da nossa “inocência”, estamos na verdade estacionados .
O coaching é uma ferramenta muito interessante e de resultados extremamente rápidos,que nos impulsiona a caminhar a passos largos, focados e com flexibilidade para saltar, retirar ou desviar as pedras do caminho. Quando você tropeçar, se quiser, eu posso estar ao seu lado para traçarmos juntos as novas metas e estratégias que lhe levaram ao seu objetivo.
Escrito
em 28/09/2014