Por Maria Inês Campos

Só para começar vamos traçar um conceito básico para duas atitudes tão parecidas, pois apresentam o mesmo sintoma – a falta de vontade para fazer algo –  mas de origens diferentes.

Uma é a preguiça e a outra é a desmotivação. Ambas são emoções saudáveis desde que não perdurem por muito tempo.

A desmotivação pode ser um aviso da mente para “por o pé no breque”, respirar fundo e se por como expectador da própria vida, distanciar-se do “olho do furacão” para refletir, reavaliar e assim vislumbrar novos caminhos, novas propostas.

A preguiça é uma emoção natural que deve ser tratada com uma atividade de lazer bem prazerosa recarregando energias. Preguiça é uma senhora alérgica a energia e logo que ela avista a energia sai correndo esbaforida.

Bom, né?

Essa justificativa vai salvar uma segunda-feira qualquer. Já pensou naquele dia que sempre tem um chefe ou colega de trabalho observando o quanto você não está “rendendo”?

Explique a ele que você está em pleno processo criativo. Pronto. Não abuse. Ter preguiça vez por outra é normal, mas ter com frequência não há desculpa que disfarce.

Preguiça pode ser uma necessidade de fazer determinada coisa e adiar o início da tarefa por total segurança que ela seja extremamente fácil de ser executada, mesmo que em alguns casos seja muito lenta a sua execução.

Alguns fatores contribuem para que adiemos uma ação;

1- a rotina,

2- falta de iniciativa,

3- o excesso de motivação.Eis aqui um fator interessante e pouco percebido; quando estamos muito motivados a fazer algo pode ocorrer que o foco da ação fique tão difuso que ocasionará uma dispersão.

Em outras palavras:  muita motivação faz com que a ansiedade aumente e com um alto grau de expectativas prejudicamos a concentração, fator determinante para o sucesso de qualquer ação.

Preguiça diante de um trabalho ou atitude que tenhamos que fazer é natural, previsto e saudável desde que seja esporadicamente. Caso a tal da preguiça persista está na hora de você parar para refletir.

Vamos começar?

– na preguiça há uma vontade deliberada em adiar a ação,

– na desmotivação há um impulso para não fazer algo.

– na preguiça o que pesa não é a dificuldade em se fazer algo  mas a morosidade.

–  na desmotivação o que pesa é não saber por onde começar.

– na preguiça questionamos a necessidade de agir imediatamente

– na desmotivação perguntamos para que fazer isso ou aquilo. Há uma diferença sutil entre a necessidade imediata e o desconhecimento da finalidade de uma ação.

Conclusão: Preguiça é normal e desmotivação é preocupante, certo?

Caso você se encontre em uma situação de desmotivação terá três caminhos: –

O primeiro é agendar uma consulta comigo ( rsrsrs … ), o outro é se auto descobrir para achar o foco de sua desmotivação (ainda acho que um agendamento com a Coach Maria Inês, eu mesma, é o melhor caminho) e um terceiro e último caminho é sofrer até passar essa sensação.

Qual você escolhe?

Se você optou pelo segundo caminho, auto descobrimento, siga um roteiro para livrar-se desse incomodo rapidamente.

Use o “por quê?” .  Pergunte a si mesmo porque você acha que não vale a pena fazer determinada coisa. Por que você  tem que fazer isso? Como você vai se sentir depois de ter concluído ação? Quais as vantagens que você terá ao concluir a ação? E assim sucessivamente até entender todo o processo que o afasta da concretização da ação, muito provavelmente  ao fim desse questionamento, você não só estará motivado como terá resolvido algumas pendências emocionais que se encontravam camuflada. Duvida???

A desmotivação nos traz a ausência de percepção de futuro, impedido-nos de projetar as possíveis reações disparadas por uma ação. Quando a desmotivação se transforma em uma constante, ou seja, essa emoção se repete muitas vezes é porque está na hora de repensar o seu caminho, mudar de rumo, efetuar a correção a partir do ponto em que essa emoção começou.

Por onde você quer começar?

Comentários em: "É preguiça ou desmotivação?" (1)

  1. É muito bom acompanhar seu blog.
    Beijos.

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